Prenda de Natal

Este ano a nossa prenda de Natal foi uma quadro/moldura para desejar um feliz Natal à família. Cada um decorou a sua placa de madeira como quis, uns com desenhos, uns com moldes, com pinturas, com purpurinas. Houve gosto para tudo! 

Depois tirámos fotografias super divertidas com gorros de Natal e com um quadro a desejar "Feliz Natal" que colocámos na moldura com molas. 

No final fizemos os nossos próprios embrulhos e postais que personalizámos com mensagens e o nome!

Fizemos aspiradores de insetos

A Ana, mãe do Afonso Luz veio à nossa sala ensinar-nos a fazer aspiradores de insetos. Foi uma manhã cheia de animação. Com um copinho, dois tubos, uma compressa e alguns elásticos cada criança fez o seu aspirador de insetos. 

Tivemos uma preciosa ajuda, dos manos do Afonso e da Sofia que ajudaram a colocar os elásticos - a parte mais difícil desta atividade. O Manel e a Raquel conhecem-se bem, pois em tempos andaram cá na escola na sala da Carmo. Foi mesmo bom poder contar com eles!!!

No final a Ana cortou muitos bocadinhos de papel que fizeram de pequenas formigas... e assim todos puderam treinar a utilização do seu aspirador de insetos. 

Ficou então combinado que na primavera iremos a alguns jardins apanhar umas formiguinhas para depois fazermos um formigueiro. Obrigada Ana por esta manhã tão fantástica! Todos adoraram os seus aspiradores de insetos! 

Filminhos à solta e livros aos molhos

Fomos à biblioteca Orlando Ribeiro ver os "Filminhos à solta pelo país". "De natureza lúdica e pedagógica, os filminhos que compõem estas sessões procuram contribuir para a aquisição de ferramentas de compreensão da realidade por parte das crianças, ao mesmo tempo que desencadeiam emoções e deixam boas memórias." diz o site Zero em Comportamento que promove estas curtas metragens tão divertidas. 

Mesmo antes de vermos os filminhos, aproveitámos e fomos visitar a biblioteca, onde pudemos ver dezenas de livros que nos fazem sempre sonhar. 

A experiência foi fantástica e logo a seguir deliciámo-nos com uma série de curtas metragens super divertidas.

 

Fomos aos Correios

Na nossa agenda semanal, dedicamos um momento para fazer correspondência. Reservamos um dia para escrever a outros pares sobre as nossas vivências e descobertas. Trocamos experiências e partilhamos projetos. A nossa primeira carta já foi escrita e já a fomos pôr nos correios.

Um pequeno grupo de quatro crianças foram até ao posto dos Correios mais próximo para enviar a nossa carta. Esta será uma tarefa que, alternadamente, todos irão fazer, vivendo esta experiência única de participar na vida ativa da comunidade. 

E afinal porque é que fazemos correspondência:
- Porque escrever é uma forma de expressão e comunicação, que pressupõe alguém com quem comunicar;
- Para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura e pela escrita;
- Porque é importante as crianças sentirem vontade e curiosidade em corresponder com outras pessoas, sejam elas amigos de outras escolas, familiares ou parceiros comunitários.
- Para que exista uma promoção do projecto individual leitor/escritor.

O Fado veio à nossa escola

A riqueza das experiências culturais que vivemos na infância, influenciam o interesse de cada um de forma avassaladora. O acesso à cultura é uma das missões da escola, sem a cultura a escola não passa de um lugar vazio, sem sentido. Foi por isso mesmo que convidámos o Fado Reguila para vir à nossa escola. De uma forma lúdica e pedagógica estes três músicos criaram uma forma de apresentar o Fado a todas as crianças, de todas as idades. A letra diz "Fado reguila é o fado de todos nós. O fado do bebé, dos pais, dos manos, dos avós… " e é mesmo assim, o fado é de todos nós. 

A experiência foi enriquecedora, na medida em que, para além de ouvirmos o fado, conhecemos a sua história. A Rosa Fadista transmite às crianças a história do fado, semeando o gosto por este estilo musical desde tenra idade, despertando nas crianças o interesse pela cultura portuguesa. E acabámos o dia cantando: “Menino e menina, ouçam com atenção: o fado é o destino transformado em canção…”.

Almoço divertido

A Nucha, mãe do Manuel, veio à nossa sala propôr fazer o almoço. Achámos a ideia fantástica e assim combinamos o dia. Na sexta-feira, a Nucha apresentou os pratos que iria fazer com o grupo. Cada um planeou o seu prato, num desenho que ficou exposto na sala.

Após o desenho do prato, dedicámo-nos a fazer a sobremesa. A proposta da Nucha foi espetadas de fruta. Todos adoraram participar nesta atividade.

Por fim, a Nucha montou os pratos de cada um e foi assim que surgiram os pratos de Macarrão Ão Ão e os pratos Maria Chiquinha que todos adoraram comer. Foi de uma forma muito divertida que aprendemos a saborear alimentos que por vezes rejeitamos.

Obrigada Nucha por esta visita!

Projeto do Chocolate

A proposta veio num dia de manhã. Na reunião, o Lourenço partilhou com o grupo um livro sobre o ciclo do chocolate. Perguntei-lhes se sabiam de onde vinha o chocolate. As respostas foram as mais variadas. "O chocolate vem das vacas castanhas." , "O chocolate vem dos gelados... Não, não, vem do leite!" "Eu acho que vem dos cereais!" ou "Eu acho que vem de uma máquina!" Depois de todos debaterem o que pensavam saber, decidimos ir pesquisar em livros, em projetos anteriores e na internet de onde vinha, afinal, o chocolate. 

Descobrimos logo de início que o chocolate vem de um fruto, chamado cacau. Nunca tínhamos visto nenhum cacau e então lançamo-nos em busca de um. Pedimos ajuda a toda a gente: famílias, amigos e comunidade. Foi mesmo aqui, na nossa escola, que encontrámos solução. A Ester, que é auxiliar da sala da Xana, pediu aos seus familiares em S. Tomé, que enviassem um cacau para cá. E foi assim que convidámos a Ester a vir à nossa sala falar sobre o cacau. 

A Ester cortou o cacau, ajudou a tirar as sementes e disse-nos que podíamos chupar as sementes, que são bastante docinhas. Depois disse-nos que teríamos de pôr as sementes a secar e só depois de secas é que estas servem para fazer chocolate. 

Ao longo do projeto fomos fazendo mais descobertas que trazíamos ao grande grupo. Estas pequenas partilhas são imprescindíveis para que todo o grupo se vá apropriando dos conhecimentos que vamos adquirindo e, ao mesmo tempo, se promova o interesse no tópico abordado.  

Entretanto o dia da comunicação chegou. A sala da Mariana foi convidada a vir assistir. O grupo do projeto estava cheio de vontade de partilhar as suas descobertas.

A Sofia apoiou os amigos ao partilhar com a plateia algumas sementes de cacau que comprou com a mãe. Todos puderam cheirar e tocar nas sementes, tornando ainda mais real e interessante este projeto. 

No final, foram colocadas questões, e todos trocaram impressões. Este momento final foi mesmo importante , uma vez que todos aprenderam algo. As crianças da sala da Mariana lembraram o grupo do projeto que não se devem comer chocolates todos os dias porque fazem mal, estragam os dentes e podemos ficar mal dispostos. Esta validação social dos trabalhos e troca de conhecimentos é tão enriquecedora e importante quanto todo o percurso do projeto. 

Brincar ao Faz-de-conta

Ter uma área de faz-de-conta na sala é muito mais do que ter uma casinha de bonecas com uma cozinha cheia de panelas. Ter uma área de faz-de-conta na sala é ter uma variedade de adereços, é poder ser um dia bombeiro e no outro dia médico ou cozinheiro... é criar num mundo cheio de magia. A Expressão Dramática é um meio de descoberta de si e do outro, de afirmação de si próprio, que privilegia as relações sociais, criando situações de comunicação verbal e não verbal, fundamentais para o desenvolvimento global da criança. Na área da Expressão Dramática podemos ir muito além do jogo simbólico... podemos, por exemplo criar histórias com fantoches. É isso que acontece todos os dias na nossa sala. Há imensos fantoches e um pequeno fantocheiro à disposição das crianças que contam histórias, criam personagens e inventam canções que acompanham estes momentos tão divertidos! E depois, é tão interessante percebermos que enquanto uns atuam, outros assistem... e mais tarde invertem-se os papéis! 

Mais um dia dedicado às Ciências!

Na sexta-feira, a mãe do António, veio à nossa sala com uma proposta fantástica: uma manhã dedicada às Ciências. Com ela trazia bichos, vírus e bactérias!!! ;-) Primeiro explicou-nos como é que nós ficamos doentes e por isso lembrou a importância de lavarmos as mãos, de pormos a mão à frente da boca quando tossimos ou espirramos e como é importante ficar em casa quando estamos mesmo doentes. 

Depois, a Rita, com a ajuda do António, falou-nos sobre alguns parasitas... o piolho, a pulga, a carraça e ainda partilhou connosco curiosidades maravilhosas sobre as formigas e as moscas. 

A par de todas estas explicações, a Rita mostrou-nos, em forma de peluche, alguns vírus e bactérias, que adorámos conhecer! 

E foi, assim, no meio de um grande entusiasmo que um a um eles foram espreitando no microscópio o piolho, a pulga, a carraça, os olhos da mosca... 

Uma manhã fantástica. Obrigada Rita por este momento maravilhoso!

Comunicação do Projeto dos Dentes

Esta semana tivemos a nossa primeira comunicação oficial de um projeto deste ano letivo. Estamos felizes da vida. O projeto tinha surgido umas semanas atrás, com uma reunião da manhã.  Algumas crianças trouxeram de manhã para a sala os seus estojos de higiene pessoal com escova e pasta de dentes. Quiseram partilhar a importância de se lavar os dentes todos os dias. Falámos sobre isso e decidimos pesquisar porque é que afinal é tão importante lavar os dentes. Ao longo do projeto, o grupo foi à biblioteca, fez pesquisa e descobriu coisas importantes sobre a higiene oral. 

No final quiseram partilhar com os amigos as suas descobertas e depois desta primeira comunicação lançaram-se no desafio de comunicarem também para a sala da Marta Reis e da Carmo. Adoraram, claro! Os elogios fizeram-se ouvir: Comunicaram com clareza, esclareceram dúvidas e perceberam que esta partilha dos saberes, esta validação social, é que os faz crescer e querer saber sempre mais. 

Estão todos de Parabéns! E eu e a Patrícia estamos super orgulhosas!

Porque é que é importante lavar bem as mãos?

A Susana, mãe da Sofia, propôs vir à nossa sala fazer uma experiência que nos ajudasse a perceber porque é que é importante lavar as mãos. Ficámos verdadeiramente entusiasmados com a ideia, até porque temos andado a falar de micróbios e isto ainda é tudo muito novo para nós! 

Para fazermos esta experiência precisámos de terra, água, papel para limpar as mãos (vulgos Kleenex), lupas e sabão. "Ao redor da mesa grande" ouvimos a Susana. 

Primeiro sujámos bem as mãos na terra. Esta parte da experiência foi vivida de forma muito diferente pelas crianças. Houve quem adorasse e houve quem nem se chegasse perto da terra. 

Depois limpámos as mãos com lenços de papel, sacudimos e à vista parecia que as nossas mãos já estavam limpinhas!!!

Mas fomos ver ao pormenor, com a ajuda de algumas lupas e descobrimos que ainda tínhamos restinhos de terra nas mãos, as unhas estavam muito sujas, e provavelmente os tais micróbios que não se veem também lá deviam andar a passear! 

Ouvimos, então, a Sofia a explicar como se lavam bem as mãos. Vimos a sua demonstração de higiene com cuidado e atenção e de seguida deitámos mãos à água e ao sabão e lavámos as mãos bem lavadinhas. No final a água estava mais escura, dando a perceber que as nossas mãos estavam  sujas mesmo não parecendo. A Susana ajudou-nos a perceber porque é que é tão importante lavar as mãos. Afinal, às vezes o que parece, não está certo! Obrigada Susana por esta manhã tão significativa para todos.